AMIGOS, LEIAM MAIS UM ESPLENDOROSO TEXTO DO NOSSO INCANSÁVEL GUERREIRO EULER CONRADO, PEDI PERMISSÃO A ELE PARA COLOCÁ-LO NA ÍNTEGRA POIS, NINGUÉM ESCREVE COM TANTA CLAREZA E RIQUEZA DE DETALHES COMO ELE. HOJE SEU BLOG É REGÊNCIA MINEIRA E PORQUE NÃO DIZER BRASILEIRA DOS EDUCADORES .
"O dia 17 pode representar um novo marco na nossa luta
A histórica greve dos 47 dias marcou uma etapa fundamental na luta dos educadores contra a política neoliberal do governo Aécio-Anastasia para com a Educação pública em Minas. O desfecho temporário da greve, suspensa em favor da negociação entre o governo e o sindicato tendo em vista a mudança nas tabelas salariais das carreiras da Educação, está com os dias contados.
A proposta aprovada em assembléia de 20 mil trabalhadores e que depois virou documento assinado pelos representantes do Governo de Minas previa a alteração nas tabelas salariais, com vista ao piso nacional do magistério, num período de 20 dias. Com a proximidade do final da data acordada, e não tendo o governo apresentado qualquer proposta concreta de mudança salarial até o momento, os educadores devem colocar na mesa de discussão de cada sala de aula e em cada escola a possibilidade real de retomada do nosso movimento.
A assembléia do dia 17 (às 14h, no pátio da ALMG) assumirá, diante disso, um papel fundamental, diria até, um marco para esta retomada da luta, a ser discutida desde já nas bases da categoria e aprovada no calor da assembléia. É fundamental lotar a assembléia, com paralisação total das atividades nas escolas. A direção sindical deve inclusive anunciar nas rádios e jornais de maior circulação (exceto o jornal Estado de Minas, por razões óbvias) a convocação de todos os educadores para a assembléia, enfatizando a possibilidade de retomada do movimento grevista caso o governo continue enrolando e demonstrando desrespeito para com os educadores.
O governo terá ainda o prazo entre segunda e quarta-feira para apresentar uma proposta concreta satisfatória de tabelas salariais de todas as carreiras da Educação. É o prazo limite para que ele pare de zombar da inteligência dos educadores e da comunidade e trate com respeito a Educação pública e as carreiras da Educação.
A possibilidade de uma retomada da greve geral por tempo indeterminado não pode estar descartada. Afinal, lutamos corajosamente durante 47 dias, enfrentamos todos os aparatos a serviço do faraó - a mídia, a justiça, o legislativo, a polícia, todos - e não nos intimidamos. Demos esta pausa acreditando no bom senso do governo que teve a oportunidade de perceber a nossa força e o grande apoio que a comunidade deu à nossa causa.
Argumentos do tipo: impedimento da Lei de Responsabilidade Fiscal, da falta de dinheiro em caixa ou do calendário eleitoral não convencem a mais a ninguém. Especialmente em função da falta de correspondência entre o que é dito e o que é feito; entre o que se fez com a Educação e o que se praticou com algumas carreiras do estado (incluindo legislativo, judiciário, TCE, Ministério Público, Polícia Militar, etc); entre as políticas salariais praticas por estados bem mais pobres do que Minas e aquela realizada aqui; entre a realidade de crescimento do PIB em Minas e no Brasil e os sucessivos achatamentos salariais realizados no nosso estado.
Diante dessa realidade trágica, fazemos este chamamento aos colegas educadores de Minas: retomemos as nossas bandeiras, os nossos apitos, os nossos uniformes e nos preparemos desde já para novos embates contra este governo. Desta vez com a presença em solo mineiro do faraó, que terá que prestar contas em cada município que passar acompanhando o seu substituto, da política praticada contra a Educação pública e os educadores.
Quiçá não seja preciso travar esta nova batalha - talvez com uma força e uma energia que o governo nem imagina -, caso ainda haja responsabilidade e juízo dos governantes mineiros e que apresentem uma proposta decente de tabelas salariais. Mas, enquanto isso não se tornar realidade, não nos resta outro caminho senão nos preparar para o combate, mostrando de uma vez por todas que não se brinca com a força organizada de mais de 200 mil educadores.
Eles podem comprar a mída e a justiça. Mas, não podem comprar a nossa consciência e a nossa capacidade de mobilizar toda a comunidade contra aqueles que querem enterrar a Educação pública em Minas Gerais.
No dia 17, estamos prontos para o combate! Que o governo esteja pronto para pagar o que nos deve, ou enfrentar a nossa fúria organizada."
COMPANHEIROS, ESTAMOS CONTINUANDO NOSSA LUTA, POIS PERDEMOS SOMENTE A PRIMEIRA BATALHA, A GUERRA IREMOS GANHAR, GRAÇAS A FORÇA DOS TRABALHADORES DA EDUCAÇÃO QUE ACREDITAM AINDA NELA!!!!
ATÉ A ASSEMBLEIA DIA 17 DE JUNHO ÀS 14 HORAS NO PÁTIO DA ALMG!!!!
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