sábado, 7 de abril de 2012

O Homem que calculava




O problema na herança

Andando por Bagdá, o homem que calculava se deparou com 3 irmãos discutindo calorosamente a respeito de uma herança deixada pelo seu falecido pai. A herança se tratava de 35 camelos a serem divididos de forma que o mais velho ficasse com metade dos camelos, o irmão do meio com a terça parte e o mais novo com a nona parte do total de camelos. Os irmãos não chegavam a um acordo pois a quantia não fechava exata. O homem que calculava então chegou dizendo que era muito simples resolver esse problema juntando aos 35 camelos o camelo que o sábio trazia consigo.

E continuou dizendo - - Deverias meu amigo (o irmão mais velho) receber a metade de 35 ou seja 17 e meio. Receberás a metade de 36, e portanto 18 camelos. Não tens nada a reclamar, sairas, pois é claro, lucrando com esta divisão.

Dirigindo-se ao segundo herdeiro, continuou :

- E Tu, Hamed Namir, deverias receber um terço de 35, isto é 11 e pouco. Vais receber um terço de 36, isto é 12. Não poderás protestar, saíste com visível lucro na transação

E disse por fim ao mais moço :

- E tu, jovem Harim Namir, segundo a vontade de teu pai, deverias receber uma nona parte de 35 isto é, 3 e tanto. Vais receber a nona parte de 36 isto é , 4. O teu lucro foi igualmente notável.

E concluiu serenamente:

- Todos saíram lucrando, couberam 18 camelos ao primeiro, 12 ao segundo e 4 ao terceiro, um total de 34 camelos. Dos 36 camelos sobraram portanto ainda 2. Então se me permitirem vou ficar com eles por ter resolvido o problema de forma que todos vocês saíram ganhando e eu também.

E o sábio homem saiu com 2 camelos, sendo que todos saíram ganhando. Por que?





5 comentários:

  1. Cris poque você não participou da reunião do NDG?
    Acha que Beatriz vai tirar da cartola mais mentiras? porque eu tenho certeza!
    Você está trabalhando nas redes sociais? no seu blog? com seus alunos? com a comunidade?
    Que decepção!
    Atenciosamente

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    1. Anderson,

      Estou também muito decepcionada e desiludida com tudo e todos e para completar, estou muito atarefada e sem tempo!!!

      Até sem palavras para falar com você estou!

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    2. Cris, tiraram nossos sonhos, não nossa força!
      Precisamos da Cristina de antes, a brava guerreira!
      Estou com você!
      Mas precisamos de você !
      com carinho

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    3. Carla,

      Obrigada pela força e pelo carinho!!!!

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  2. João Paulo Ferreira de Assis29 de abril de 2012 às 15:56

    João Paulo Ferreira de Assis disse...

    Peço permissão para reproduzir meu comentário no blog do Euler:
    João Paulo Ferreira de AssisApr 28, 2012 11:34 PM

    Prezado amigo e companheiro de luta Professor Euler

    Prezados companheiros de luta

    Este projeto 3099/2012 me trouxe uma reflexão profunda. Creio que a tentativa de nos retirar mais um direito, o de afastamento da regência, é porque milhares de professores, eu inclusive, estamos solicitando nosso afastamento. Anastasia enfim percebeu que os mais experientes estão se afastando, e ele ficará na mão. Bancou o ditador, e vai ficar na mão, pois a maioria dos nossos substitutos não tem a nossa experiência, e a qualidade do ensino em Minas Gerais tenderá a cair ainda mais. E Anastasia acabará sendo cobrado pelos pais dos alunos. Ainda vou ver o senhor Mário Assis (que não é meu parente)cobrando o governo pela má qualidade do ensino, e entendendo finalmente que nós tínhamos razão de entrar em greve. E além dos nossos votos, os pais dos alunos também votam, e o projeto Aécio Presidente pode ficar para as calendas gregas, se Dona Inês Maria não pedir ao filho que pelo menos garanta um acordo em que Minas pagaria o bruto, e a União, as gratificações aos professores. Pode ser que Aécio tentando isso tenha seu nome mais apresentável diante de nós. Do contrário vingar-nos-emos dele, derrotando seu projeto presidencial. Talvez mesmo acabando por derrotá-lo em 2014 para o governo do Estado.
    Esta conclusão que eu tirei a respeito da pretensão do Anastasia de nos cassar mais este direito, é derivada da resposta que a Renata Vilhena deu a um professor nas mesmas condições que eu. Que o direito continua, mas o Estado está restringindo sua concessão, analisando caso por caso, porque precisam de nós para melhorar a qualidade da Educação em Minas.
    Acho que a Vilhena deve estar fora da realidade, pois eu e muitos professores mais velhos nos sentimos como laranjas chupadas, em que a maioria das pessoas apenas suga o caldo da laranja e a joga fora com os gomos, o bagaço e a casca. Pois me sinto assim. Sou uma laranja. O caldo e os gomos são o conhecimento que eu tenho. O bagaço e a casca, o meu corpo. O Estado me descartou, aproveitou apenas o meu caldo e me jogou fora com os gomos, que são a maior parte do meu conhecimento.

    Saudações.
    João Paulo Ferreira de Assis.

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