Vejam como o governo deixou realmente transparente o novo modelo remuneratório dos educadores!!!
Ele só esqueceu de nos avisar como disse nosso colega Euler que seria também invisível.....
Estamos sem PISO e sem saber quanto iremos receber....
Grande forma de incentivar e valorizar o servidor esta que o governo Anastasia implementou em MG!!!
Durante todo o dia o assunto,ou melhor, as perguntas não poderiam ser outras entre os educadores:
"Quem conseguiu acessar o Portal do Servidor e ver o contracheque??"
"Você viu seu contracheque???"
Confesso para vocês que não tive a princípio,nem coragem de ver, porque estou tão chateada com este roubo que sofri com o aval da justiça(?!?!) que para mim qualquer valor diferente de PISO não me satisfaz e vai me fazer ficar mais deprimida ainda.
Mas depois de tantos twitteres, telefonemas de colegas, leitura no blog do Euler, não me contive e comecei a árdua labuta para ver um simples contracheque , mas somente agora às 21:30h foi que consegui ver isto que está acima.
Parece brincadeira!!!!Mas não é!!!
Esta é a dura realidade que estamos vivendo: massacres, assédio moral pelo governo , desrespeito e humilhação de um profissional que não fez NADA além de lutar pelo que determinava uma lei!!!
É um ABSURDO!!!!
Vamos ver até onde este (des)governo vai tentar nos agredir...
Ele está cutucando a onça com vara curta como já dizia o ditado!!.....
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Pois é colega esse piso é maior absudo que eu ja vi.Ele teve a coragem de aumenta 8,25 para vários servidores alguns so vão progredir na tal tabela so em 2014...Quanto ao contracheque ninguém consegue visualizar nem de madrugada nem durante o dia??Será que vamos receber??Isso está parecendo enrolação..Todo mundo está se deparando com este contracheque em branco..
ResponderExcluirjá saiu o contra cheque, cristina, voce ficará espantada, nao foi pago reposição e temos novos descontos e maiores
ResponderExcluirCris, Vamos fazer o que sugere o colega Carlos Fiusa no blog do euler: SE CADA PROFESSOR CONTRIBUIR COM O VALOR IRRISÓRIO DE 1O REAIS TEREMOS OVALOR SUFICIENTE PARA CONTRATARMOS O MELHOR ESCRITÓRIO DE ADVOCACIA. NÃO ESPEREMOS MAIS POR UMA ATITUDE LOUVÁVEL DO SINDUTE...VAMOS A LUTA DE FATO...VAMOS ESPALHAR A IDEIA E PÔ-LA EM PRÁTICA...
ResponderExcluirConcordo com os colegas, precisamos reverter essa situação.Gostei da ideia de doarmos 10 reais para pagar advogados que não foram comprados pelo governo e só assim poderemos lutar pela justiça que é falha nesse país.
ResponderExcluirCris, vc tem noticias sobre o andamento da redistribuião de aulas depois da liminar ganha na justiça pelo sindicato? É que na minha escola, diretora ainda não fez a redistribuição esperando resposta da SEE. Só com a liminar podemos, nós efetivos, já fazer a escolha de turmas e turno na frente dos efetivados?
ResponderExcluirO GOVERNO CONTINUA A NOS AGREDIR!
ResponderExcluirTempo de efetivo exercício dos professores nas escolas passa a ser adotado como critério fundamental na distribuição de turmas e aulas
O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) acaba de publicar em seu sítio decisão que assegura à Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais (SEEMG) o direito de manter o tempo de efetivo exercício na escola como critério para a distribuição de turmas e aulas entre os professores efetivos e efetivados. Atualmente, em Minas Gerais, a Educação conta com 180.856 professores efetivos e efetivados, sendo 90.931 (50,28%) efetivos e 89.925 (49,72%) efetivados.
A decisão do TJMG indefere pedido de liminar, de 31 de janeiro, impetrado pelo Sindicato Único dos Trabalhadores da Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG). O sindicato pretendia que a Secretaria de Educação alterasse os critérios definidos na Resolução 2018, de 6 de janeiro de 2012. De acordo com o conteúdo da Resolução publicada pela Secretaria de Educação, efetivos e efetivados devem ter os mesmos direitos na distribuição das turmas, horários e aulas, estabelecendo-se uma situação de igualdade entre esses servidores.
Cris,
ResponderExcluirPor que sumiu?
Sumiu por que?
Gosto tanto de seus comentários.Passo sempre pelo seu blog e do Euler para ficar por dentro das notícias,e percebo que deixou de fazê-los.Que dó.
Volte.
Um grande abraço.
Parabéns pelo blog professora!!!
ResponderExcluirNão podemos ficar calados diante das injustiça que a todo momento e em todo o país, acontece com os professores!!!
gostaria de deixar o meu blog para que possamos trocar ideias, informações e fortalecer o luta por uma educação de qualidade para todos.
grato!!!
Achei muito interessante o blog.
ResponderExcluirEstou acessando sempre.
Grato.
Cris, enquanto o governo manda a carta relatando inverdades, está aí uma verdade nua e crua.
ResponderExcluirMontes Claros, 21 de março de 2012.
Aos colegas da educação
Eu me chamo Rosi Mary Mendes Trezena, tenho 44 anos e resido em Montes Claros, Minas Gerais. Sou formada em filosofia e atuei como professora no período de 1998 a 2009 na rede pública estadual. Em 2009, fui acometida por uma doença grave (carcinoma mamária - CA) ao afastar para o tratamento conheci a triste realidade de um funcionário público estadual efetivado. De imediato tive o meu salário reduzido para 170,00 (Cento e setenta reais) mensal, o que corresponde as duas aulas que efetivei, mas estava na ativa com 13 aulas. Atualmente, com o subsídio “melhorado” estou recebendo 153,00 por mês. Como vocês sabem bem, o tratamento mesmo realizado pelo SUS tem gastos extras para complementação (alimento, remédios, etc.). Diante de tal situação, abri um processo no Conselho de Administração Pessoal – CAP, fundamentado nos direitos do servidor público que garante o salário integral em caso de doença grave. Foi julgado procedente e publicado no Jornal de MG, no dia 28 de Junho de 2011. Porém, a Secretaria de Planejamento e Gestão do Estado recorreu e minhas expectativas foram frustradas, o Estado ganhou a questão. Enviei uma contra razão ao Excelentíssimo Senhor Governador que acatou a decisão final. Em seguida, fui liberada para voltar ao trabalho, mas com ajustamento profissional, ou seja, fora da sala de aula, pois não consigo mais escrever. Não trabalhei nem um mês e a doença atingiu o baço, fígado, abdômen e pulmão. A minha indignação é: será que sou cidadã somente quando estou com saúde e na hora de votar? Eu sempre acreditei no senso de justiça de Deus e dos homens, mas confesso que hoje, ainda sobrevivo pela justiça de Deus que se faz presente em cada colega que envia doações espirituais e materiais que sustentam também minha mãe e meus dois filhos de seis e onze anos.
Portanto, sinto a necessidade de expor a minha situação para alertar a todos os colegas que efetivaram. Seremos sempre vistos aos olhos da lei pelo número de aulas efetivadas, não importa que estejamos trabalhando com treze ou dezoito aulas, quando buscarmos algum recurso ou aposentadoria teremos as aulas efetivadas como parâmetro dos nossos benefícios. Hoje, agradeço a Deus por cada momento de superação em cada quimioterapia, pelos amigos, colegas, que mesmo com a difícil situação salarial do professor, estes têm contribuído para que eu tenha o mínimo necessário para sobreviver.
E deixo a minha mensagem aos políticos, que elaboram e fazem cumprir as leis: o povo carece de justiça dos homens, que Deus abençoe a todos.
Obrigada!
Rosi Mary Mendes Trezena