7 dicas para organizar
melhor o tempo de seu filho
Como administrar o calendário do seu filho para que o
aprendizado e a produtividade aumentem
Horários, prazos e obrigações. Se administrar as
atividades cotidianas já não é fácil para os adultos, imagine para as crianças!
Durante a vida escolar, as lições de casa, os trabalhos e as provas se tornam
cada vez mais frequentes, exigindo dos alunos organização e planejamento. A falta de uma rotina
pré-estabelecida muitas vezes compromete o aproveitamento do aluno. Para que isso não aconteça,
é preciso a colaboração dos pais. "O auxílio dos adultos
na organização é crucial. São necessárias conversas para que os combinados sejam retomados
e revistos, se for o caso", alerta Rita de Cassia Gallego, professora
doutora da Faculdade de Educação da USP.
Para que a organização do tempo funcione, é preciso pensar nas reais demandas do dia a dia do estudante e da casa. Isso não significa que os filhos devam seguir a rotina dos pais, ao contrário, é essencial para o desenvolvimento que as crianças aprendam a lidar com as questões pessoais e assim construam seus próprios horários.
Para que a organização do tempo funcione, é preciso pensar nas reais demandas do dia a dia do estudante e da casa. Isso não significa que os filhos devam seguir a rotina dos pais, ao contrário, é essencial para o desenvolvimento que as crianças aprendam a lidar com as questões pessoais e assim construam seus próprios horários.
Não adianta os pais implantarem um padrão de rotina que massacre o
estudante. É preciso ser certeiro e fazer com que a rotina auxilie e não
martirize a todos. "Se a organização dos estudos estiver atenta para as
fragilidades e as potencialidades das crianças, poderá favorecer o desempenho
da criança nas aulas", completa.
O estabelecimento de
horários combinados para as atividades pode ser determinante para o
funcionamento da rotina. "Assim, as próprias crianças sabem de seus
deveres previamente combinados e podem cumpri-los", acredita Rita de
Cássia Gallego, professora doutora da Faculdade de Educação da USP.
A rotina do estudante, contudo, não precisa ser imposta pelos pais. Pode - e deve - ser determinada conjuntamente. Perguntar para o jovem como é o seu dia desde que levanta e mostrar algumas opções de organização é interessante e mostra aos pais a visão que os filhos têm do próprio dia a dia. A pedagoga Virgínia de Ávila, da Unesp, aconselha que os pais comecem a negociação de uma rotina ponderando junto aos filhos o que deve vir primeiro no horário diário: os estudos ou o lazer. "Dependendo da resposta e das preferências de cada um é possível adequar o horário de estudos. O cuidado com o cotidiano deixa as crianças mais seguras e confiantes", explica.
É possível até transformar esse momento de organização em algo agradável. "Uma sugestão simples é fazer um quadro com a rotina, colorido, personalizado... Depois de realizado, ele pode ser colocado num lugar visível, na agenda, na geladeira, na porta do guarda-roupa, enfim...", completa Virgínia de Ávila.
A rotina do estudante, contudo, não precisa ser imposta pelos pais. Pode - e deve - ser determinada conjuntamente. Perguntar para o jovem como é o seu dia desde que levanta e mostrar algumas opções de organização é interessante e mostra aos pais a visão que os filhos têm do próprio dia a dia. A pedagoga Virgínia de Ávila, da Unesp, aconselha que os pais comecem a negociação de uma rotina ponderando junto aos filhos o que deve vir primeiro no horário diário: os estudos ou o lazer. "Dependendo da resposta e das preferências de cada um é possível adequar o horário de estudos. O cuidado com o cotidiano deixa as crianças mais seguras e confiantes", explica.
É possível até transformar esse momento de organização em algo agradável. "Uma sugestão simples é fazer um quadro com a rotina, colorido, personalizado... Depois de realizado, ele pode ser colocado num lugar visível, na agenda, na geladeira, na porta do guarda-roupa, enfim...", completa Virgínia de Ávila.
O ambiente em que os estudos
acontecem também interfere diretamente na organização diária. "A criança
aprende a organizar o seu tempo tomando como base o modelo adulto que dispõe. O
recinto familiar deve oferecer condições para que ela aprenda a se organizar e
sentir a necessidade dessa organização", diz a pedagoga Virgínia de Ávila,
da Unesp.
Portanto, manter a casa organizada, disponibilizar um espaço adequado para os estudos, sem barulho, bagunça e distrações é muito importante. Para a criança criar a própria organização é pré-requisito conviver em um ambiente também organizado.
O material também deve estar arrumadinho -- antes e depois das tarefas. "Arrumar a mochila e ver se está tudo em ordem e limpo, olhar os cadernos e observar se não ficou nada incompleto são atividades que podem ser feitas durante o horário de estudos em dias mais livres e que estimulam a organização", completa a pedagoga.
Portanto, manter a casa organizada, disponibilizar um espaço adequado para os estudos, sem barulho, bagunça e distrações é muito importante. Para a criança criar a própria organização é pré-requisito conviver em um ambiente também organizado.
O material também deve estar arrumadinho -- antes e depois das tarefas. "Arrumar a mochila e ver se está tudo em ordem e limpo, olhar os cadernos e observar se não ficou nada incompleto são atividades que podem ser feitas durante o horário de estudos em dias mais livres e que estimulam a organização", completa a pedagoga.
Muitos são os estudantes
que, além dos deveres da escola, se ocupam de atividades extracurriculares.
Balé, natação, música, futebol e outros cursos podem, sim, complementar a
formação. Mas essas atividades complementares jamais podem se tornar um peso
excessivo no dia a dia das crianças e dos adolescentes. A sobrecarga de tarefas
pode ser tão ruim ou até mesmo pior do que a falta delas.
É importante que o desejo de realizar determinada atividade parta das crianças e não dos pais. "O interesse da criança deve ser respeitado pelos pais. Nem sempre a atividade que os adultos julgam ser a melhor, é melhor de fato", diz a pedagoga Virgínia de Ávila, da Unesp. "As atividades extracurriculares só são benéficas quando o estudante expresse satisfação em sua realização e demonstre que tem aprendido", alerta Rita de Cássia Gallego, professora doutora da Faculdade de Educação da USP.
O aprendizado que cada atividade oferece deve ser levado em conta. "É relevante que se avalie se a escolha da atividade traz, de fato, contribuições na formação da criança, caso contrário, é preciso avaliar as alternativas e mudar de atividade para que as atividades extracurriculares representem realmente um benefício", diz Rita de Cássia Gallego.
É importante que o desejo de realizar determinada atividade parta das crianças e não dos pais. "O interesse da criança deve ser respeitado pelos pais. Nem sempre a atividade que os adultos julgam ser a melhor, é melhor de fato", diz a pedagoga Virgínia de Ávila, da Unesp. "As atividades extracurriculares só são benéficas quando o estudante expresse satisfação em sua realização e demonstre que tem aprendido", alerta Rita de Cássia Gallego, professora doutora da Faculdade de Educação da USP.
O aprendizado que cada atividade oferece deve ser levado em conta. "É relevante que se avalie se a escolha da atividade traz, de fato, contribuições na formação da criança, caso contrário, é preciso avaliar as alternativas e mudar de atividade para que as atividades extracurriculares representem realmente um benefício", diz Rita de Cássia Gallego.
4) Hora de brincar
A brincadeira não pode ficar
de fora e também precisa ter seu horário garantido dentro do dia a dia das
crianças e dos jovens. É importante que a rotina seja bem pensada para que não
haja sobrecarga de atividades e que seja garantido um tempo para o lazer.
"A dedicação de parte do dia para a brincadeira e ao lazer traz prazer,
desafios, descontração, o que é fundamental, inclusive, para a realização das
atividades previstas pela escola ou outras que exigem concentração e
disciplina", explica Rita de Cássia Gallego, professora doutora da
Faculdade de Educação da USP. Organize a rotina de modo que tudo esteja
previsto e combinado com a criança para que ela não seja uma mera cumpridora de
tarefas.
Uma parceria entre pais e
educadores pode ser ainda mais benéfica para o aluno. "A escola pode
ajudar os alunos na condução dos seus estudos em casa. Como? Criando rotinas e
fazendo avaliações que sirvam para trabalhar as dificuldades notadas e para
evidenciar as melhoras e as conquistas de objetivos", explica Rita de
Cássia Gallego, professora doutora da Faculdade de Educação da USP.
O retorno das duas partes é essencial. "Quando a escola detecta algum problema os pais devem ser chamados e, juntos, a escola e a família devem buscar estratégias para a solução das dificuldades", diz a pedagoga Virgínia de Ávila, da UNESP. "Da mesma forma, os pais devem notificar as dificuldades observadas na realização das atividades em casa para que os professores, assim, tomem providências em sala de aula", completa.
O retorno das duas partes é essencial. "Quando a escola detecta algum problema os pais devem ser chamados e, juntos, a escola e a família devem buscar estratégias para a solução das dificuldades", diz a pedagoga Virgínia de Ávila, da UNESP. "Da mesma forma, os pais devem notificar as dificuldades observadas na realização das atividades em casa para que os professores, assim, tomem providências em sala de aula", completa.
O sono também deve fazer
parte de uma rotina regrada. Dormir bem e no horário certo influi no dia a dia
e pode até mesmo ajudar no aproveitamento escolar. "Um ambiente estruturado,
ou seja, com horário para dormir, acordar, fazer a higiene e as refeições
repercute positivamente no desenvolvimento das crianças. A regularidade dá o
equilíbrio necessário para o desempenho de diversas tarefas ao longo do
dia", explica a pedagoga Virgínia de Ávila, da UNESP. "A incorporação
de hábitos auxilia no cumprimento das diferentes tarefas realizadas em sala de
aula".
Na tentativa de ajudar os
filhos, muitos pais acabam tornando o acompanhamento escolar excessivo.
Participar é essencial, porém é preciso tomar cuidado para que esta prática não
se torne uma tutela. Acompanhar as lições, dar sugestões nos trabalhos, tudo
isso faz parte, mas ficar em cima e principalmente fazer por eles são coisas
que não podem acontecer, caso contrário, a criança não desenvolve responsabilidade
e autonomia. Por outro lado, impor as regras e, depois, sair fora também não
resolve. "Não basta estabelecer a rotina com o filho e achar que isso é
suficiente para que a criança se organize. O acompanhamento desses momentos a
serem dedicados aos estudos permite perceber em que ocasiões a presença dos
pais é mais importante", explica a professora Rita de Cassia Gallego.
É muito importante a criança ter os seus horários organizados, assim pode aproveitar tudo com sabedoria.
ResponderExcluirOLÁ CRISS!! VEJO QUE VC ASSIM COMO EU ESTÁ DESACREDITADA, POIS SINTO FALTA AKI DE SEUS POSTERS RELATANDO A NOSSA GRANDE BATALHA!!! HÁ MT TEMPO NÃO POSTA NADA SOBRE O ASSUNTO PISO SALARIAL. NÃO PERCA AS ESPERANÇAS... UM GRANDE ABRAÇO.
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