domingo, 30 de agosto de 2009

Litemática a ou materatura





Matemática é uma coisa, literatura é outra. E as duas não tem nada a ver, certo?


Para o Malba Tahan, não podia estar mais errado: esse escritor árabe, nascido em 1885, achava que matemática e literatura se misturavam superbem! E foi "casando" essas duas disciplinas que o Malba escreveu uma série de livros incríveis.


O mais famoso deles, chamado "O Homem Que Calculava", contava um monte de "histórias matemáticas". Em cada capítulo havia um "problema" que o Beremiz , o tal homem que calculava lá do título, devia resolver. E ele sempre resolvia! Só que o tal problema não era uma equação complicada e chata, não: era uma história legal, prática, que fazia a gente notar que a matemática, além de superútil, pode ser muito divertida.


Mas esse escritor maluco não misturou só matemática e literatura: ele também fez um "milkshake" de fantasia e de verdade. É que o Malba Tahan não se chamava Malba Tahan, não era árabe nem tinha nascido em 1885 coisa nenhuma!


Na "vida real", ele era um professor de matemática, o brasileiro Júlio César de Mello e Souza, que tinha nascido dez anos depois de sua "invenção", em 1895! O Júlio inventou o nome e a história do Malba Tahan porque ele achava que assim seus livros iriam vender mais.


E deu certo: por muito tempo, ninguém descobriu que Malba Tahan era o pseudônimo do Júlio, e um batalhão de pessoas comprou os livros de "contos aritiméticos" do árabe de araque!


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