sábado, 27 de novembro de 2010

MENSAGEM


O NÓ DO AFETO



Em uma reunião de pais numa escola de periferia, a diretora incentivava o apoio que os pais deveriam dar aos filhos.

Colocava esta diretora também que os mesmos deveriam se fazer presentes para os filhos; entendia que, embora soubesse que a maioria dos pais e mães daquela comunidade trabalhassem fora, deveriam achar um tempinho para se dedicar e atender às crianças.

Ela ficou muito surpresa quando um pai se levantou e explicou, na sua maneira humilde de contar, que ele não tinha tempo de falar com o filho, nem de vê-lo durante a semana, pois quando ele saía para trabalhar era muito cedo e o filho ainda esta dormindo, e quando voltava do trabalho, muito tarde, o garoto já tinha se deitado.

Explicou ainda, que tinha de trabalhar deste jeito para poder prover o sustento da sua família.
Porém, ele contou também que isso o deixava angustiado.

Não ter tempo para o filho era difícil de aceitar.

Mas que tentava se redimir, indo beijá-lo todas as noites quando chegava em casa e, para que o filho soubesse de sua presença, ele dava um nó na ponta do lençol que o cobria.

Isso acontecia, religiosamente, todas as noites quando ia beijá-lo.

Quando este acordava e via o nó, sabia através dele que o pai havia estado ali e o havia beijado.
O nó do lençol era o elo de comunicação entre eles.

Mais surpresa ainda ficou a diretora, quando constatou que o filho desse pai era um dos melhores alunos da sala.

Esta passagem faz-nos refletir as muitas e muitas maneiras de um pai se fazer presente, de se comunicar com o filho.

Esse pai encontrou a sua maneira.

E o mais importante:

A criança percebeu isso!

É certo que nós nos preocupamos com os nossos filhos, mas é importante que eles sintam e saibam disso.


Qual a sua maneira de se comunicar com seus filhos?







3 comentários:

  1. Boa reflexão ,Cris. Infelizmente, sou pai separado e o meu filho se encontra a quase 12 horas de distância, morando com a minha mãe. O nó simbólico, só dou através do mundo digital, mas é pouco. Quando vou visitá-lo, as pessoas me bombardeiam com denúncias sobre pequenas travessuras dele, mas, no entanto, não posso chegar próximo somente para repreendê-lo. Os colégios onde moro atualmente, Zé Doca (MA), não correspoderam as minhas expectativas, portanto não o trarei para cá. Enquanto isso, estou esperando a minha remoção para Timon (MA). Beijos

    ResponderExcluir
  2. Antônio, acredito que neste caso o importante é você deixar claro para seu filho que mesmo estando longe dos olhos está sempre perto do seu coração.Assim, ele sentirá que você se importa com ele. Podemos usar este mundo digital a nosso favor.
    Tenho certeza que vc é capaz de se fazer presente mesmo à distância!

    ResponderExcluir
  3. Nossa que legal eese artigo, me emocionei e me surpreendi tb que através de um gesto tão simples, fosse tão claro um amor tão grande. Parabéns Cris!

    ResponderExcluir