- Você não está gostando de minha sopa? – perguntou, enquanto a cegonha bicava o líquido sem sucesso.
- Como posso gostar? – respondeu a cegonha, vendo a raposa lamber a sopa que lhe pareceu deliciosa.
Dias depois foi a vez da cegonha convidar a raposa para comer na beira da lagoa, serviu então a sopa num jarro largo embaixo e estreito em cima.
- Hummmm, deliciosa! - exclamou a cegonha, enfiando o comprido bico pelo gargalo - você não acha?
A raposa não achava nada nem podia achar, pois seu focinho não passava pelo gargalo estreito do jarro.
Tentou mais uma ou duas vezes e se despediu de mau humor, achando que por algum motivo aquilo não era nada engraçado.
E La Fontaine diz, ao final desta fábula: "Embusteiros, é para vocês que eu escrevo; esperem sempre pelo troco. Quem planta, colhe.
Às vezes recebemos na mesma moeda por tudo aquilo que fazemos.
Fábula de
Boa reflexão, Cris, não só para o período natalino, mas para todos os dias. Beijos
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