quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Dinâmicas de Integração

O início do ano letivo está próximo, e como todo professor, já estou pensando em como conhecer meus novos alunos e reencontrar os veteranos.

Uma das maneiras que gosto e costumo iniciar um ano é aplicando nas primeiras aulas dinâmicas de integração, quebra gelo e conhecimento.

Selecionei algumas técnicas/dinâmicas que já utilizei e outras que estou pensando em usar neste ano.

Devemos lembrar sempre que a técnica/dinâmica deve ser escolhida de acordo com o objetivo que se deseja alcançar.

  • Força do trabalho em equipe

Objetivo: Interagir com o grupo e refletir os problemas em grupo.

Desenvolvimento: Entregar 1 (um) balão para cada membro do grupo, ao som de uma música. Todos os participantes ficam ao centro do círculo e começam a jogar os balões para cima. O animador vai pedindo aos participantes que sentem e os demais não podem deixar os balões cair.

Conclusão: Quando os problemas são muitos e somos só um, sentimos mais dificuldades para resolver. Com o trabalho em equipe os problemas se resolvem mais rápido.


  • A construção coletiva do rosto

Objetivos: Fazer com que os membros do grupo sintam-se à vontade uns com os outros.

Aplicação:

a) Orientar os participantes para sentarem em círculo;
b) O assessor distribui para cada participante uma folha de papel sulfite e um giz de cera;
c) Em seguida orienta para desenhar o seguinte:
- uma sombrancelha somente;
- passar a folha de papel para as pessoas da direita e pegar a folha da esquerda
- passar novamente
- desenhar um olho;
- passar novamente;
- desenhar o outro olho;
- passar a direita e... completar todo o rosto com cada pessoa colocando uma parte (boca, nariz, queixo, orelhas, cabelos).
d) Quando terminar o rosto pedir à pessoa para contemplar o desenho;
e) Orientar para dar personalidade ao desenho final colocando nele seus traços pessoais;f) Pedir ao grupo para dizer que sentimentos vieram em mente.


  • Dinâmica do coração

Objetivo: conhecer o outro e dar-se a conhecer, abrindo espaço para que cada um se apresente; buscando, com essa apresentação, maior intimidade entre os elementos do grupo; partilhando sentimentos, ideais, realizações, desejos e frustrações.

Ambiente: adequado para preservar a privacidade do grupo e permitir a acomodação de todos os participantes.

Material: folhas de papel sulfite e canetas hidrocor ou giz-de-cera para todos os participantes.

Desenvolvimento:

1) Entrega-se uma folha de papel sulfite a cada participante, que deverá desenhar um coração grande e escrever seu nome fora do coração. O coração deverá ser dividido em quatro partes.

2) Na primeira parte do coração, fazer um símbolo que relate um fato importante realizado por sua família (o maior acontecimento). Na segunda parte, desenhar sua maior realização pessoal. Na terceira parte, escrever a coisa mais importante que você pretende realizar nos próximos dois anos. Na quarta parte do coração, escrever, enfim, a maior decepção de sua vida.

3) Todos os participantes deverão pôr sua folha com o trabalho realizado no centro do círculo, compartilhando os resultados. Caso sintam necessidade, poderão comentar ou perguntar algo a respeito das respostas de seus colegas. A pessoa abordada terá liberdade para responder ou não à questão levantada. Compartilhar sentimentos e descobertas com o grupo



  • Dois círculos

Objetivo: motivar um conhecimento inicial, para que as pessoas aprendam ao menos o nome umas das outras antes de se iniciar uma atividade em comum.

Para quantas pessoas: é importante que seja um número par de pessoas. Se não for o caso, o coordenador da dinâmica pode requisitar um “auxiliar”.

Material necessário: uma música animada, tocada ao violão ou com gravador.

Descrição da dinâmica: formam-se dois círculos, um dentro do outro, ambos com o mesmo número de pessoas. Quando começar a tocar a música, cada círculo gira para um lado. Quando a música pára de tocar, as pessoas devem se apresentar para quem parar à sua frente, dizendo o nome e alguma outra informação que o coordenador da dinâmica achar interessante para o momento.

Repete-se até que todos tenham se apresentado. A certa altura pode-se, também, misturar as pessoas dos dois círculos para que mais pessoas possam se conhecer.



  • Descobrindo a quem pertence

Desenvolvimento:

1. O facilitador divide o grupo em duas metades.

2. Uma metade do grupo dá ao facilitador um objeto de uso pessoal. O facilitador mistura os objetos e os distribui pela outra metade, que sai à procura de seus donos. Não é permitido falar.

3. Ao encontrar o dono do objeto recebido, forma-se par com ele.

Obs.: Esta atividade objetiva, também, estabelecer as relações no grupo. É divertida e usa a curiosidade do grupo como detonadora de uma busca. Pode ser feita no início de um grupo e repetida sempre que se deseja um clima mais descontraído.



  • Mural da paz

Este é um trabalho para ser mantido em exposição. Assim, outras pessoas terão a oportunidade de receber essa mensagem de paz. Este mural não inspira solidariedade apenas em quem trabalha nele, mas em qualquer um que esteja disposto a construir um mundo melhor. Uma opção que gera a inclusão é convidar grafiteiros da comunidade para fazer o mural da paz nas paredes da escola!

Material necessário:

• Folhas de papel grande para forrar a parede;
• Tinta e outros materiais que se deseje utilizar na montagem;
• Cola ou fita adesiva.

Desenvolvimento:

• O grupo faz um painel de papel para desenhar ou prepara uma parede para ser pintada.

• Tudo o que se tem a fazer é representar, cada um a seu jeito, o que entende por Cultura de Paz. É aconselhável colocar, no local que vai ser pintado, os seis pontos do Manifesto/2000: respeitar a vida, rejeitar a violência, ser generoso, redescobrir a solidariedade, preservar o planeta e ouvir para compreender.

• Cada participante começa trabalhando num pedaço do mural e, depois, todos podem interagir e completar os desenhos feitos por todos. Ao final, cada um pode completar o desenho com uma frase sobre o que acha necessário fazer para atingir a paz.

• Outro ponto importante desta atividade é o próprio resultado. Como as pessoas enxergam a questão da paz? Quais foram os elementos que mais apareceram? O que falta na nossa vida pessoal e coletiva para atingir essa paz?



  • Solidariedade é a gente que faz

Objetivo: conscientizar-se da importância da solidariedade na convivência social.

Material: revistas, jornais, papel ofício, cola, fita crepe, hidrocor, papel metro.

Desenvolvimento:

1) Formar subgrupos.

2) Distribuir material aos subgrupos.

3) Cada subgrupo deve montar, com o material recebido, um painel no qual apresente situações de solidariedade, em oposição a situações individualistas, dando um título sugestivo para o trabalho.

4) Apresentação dos painéis, seguida de discussão sobre os pontos que mais chamarem a atenção do grupo.

5) Plenário - discutir as seguintes questões:
- Qual a importância da solidariedade na sociedade contemporânea?
- De que iniciativa solidária você já participou?
- Que pessoas e organizações são exemplos de solidariedade no bairro, na escola, na sociedade?

6) Fechamento: o facilitador ressalta para o grupo o valor da solidariedade para o enfrentamento de questões como fome, educação, saúde, emprego etc.


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