sábado, 1 de maio de 2010

DIA DO TRABALHADOR!!!!!!!!



Neste dia do trabalhador gostaria que refletissem sobre a classe formadora de todos trabalhadores do País e compreendessem, melhor, as razões de nossa luta.

Entendam o absurdo que é o salário de um educador em MINAS GERAIS:









O contra cheque em tela é comum aos professores com as seguintes características:

  • A data do contra cheque é de março de 2010, portanto, foi pago este mês de abril de 2010;

  • O símbolo PEB3B significa que se trata de um professor com licenciatura plena (curso superior), que cumpriu o estágio probatório e recebeu uma progressão na carreira, de A para B.

  • O piso básico deste professor, sobre o qual incidem as gratificações e mudanças na carreira, é de R$ 515,49. Se fosse um professor PEB3A, o piso seria de R$ 500,00. Como o professor em questão recebeu uma progressão, teve um aumento de 3% sobre o piso de R$ 500,00. Logo, o piso pulou para R$ 515,00. Se este professor mudar de nível (promoção), passando para PEB4 - mudança que ocorre a cada cinco anos, desde que haja titularidade adequada (pós-graduação), ele receberá aumento de 22% sobre o piso. Ou seja, seu salário base seria deR$ 610,00.

  • Como o governador criou um teto salarial de R$ 850,00 - que o governo vende para a opinião pública que se trata de um "piso remuneratório", a diferença entre os tais R$ 515,49 e o teto de R$ 850,00 é preenchida com penduricalhos e gratificações, como: VTI (Vantagem Temporária Incorporada), PCRM (Parcela Complementar de Remuneração do Magistério), além da gratificação de incentivo à docência (mais conhecido como pó-de-giz) que é um percentual de 20% sobre o piso real de R$ 515,49.

  • Toda a movimentação ocorrida na carreira (progressões, promoções, quinquenios, etc) é deduzida dos penduricalhos (VTI e PCRM, sem alterar o teto salarial de R$ 850,00. Assim, se o professor mudar de PEB3 para PEB4 após cinco anos de trabalho e tendo feito especialização ou mestrado ele continuará recebendo os mesmos R$ 850,00 de salário bruto.

  • Sobre este volumoso salário de R$ 850,00 há o desconto da previdência de 11%, mais o desconto doIpsemg - que até ontem era compulsório -, mais ascontribuições sindicais. O que restou como salário líquido, que é aquele valor que o trabalhador bota a mão no dia do pagamento, é a expressiva quantia deR$ 720,55.

  • Ou seja, não dá nem pra pagar um almoço de deputado, que, de acordo com as notas fiscais das verbas indenizatórias que eles recebem para custear aluguel, comida, casa, transporte, etc, além dos poupudos salários, chega a custar R$ 9 mil reais numa só tarde de almoço.

  • Portanto, pergunto:"É assim que Minas avança!?? Com choque de gestão em cima dos educadores...



PARABÉNS PARA TODOS OS TRABALHADORES DESTE PAÍS, POIS SOMOS SOBREVIVENTES!!!!!



.


.


Nenhum comentário:

Postar um comentário